A ILUSTRAÇÃO DO DIA 29: O Custo da Convicções

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Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho. E em nada vos espanteis dos que resistem, o que para eles, na verdade, é indício de perdição, mas para vós de salvação, e isto de Deus.

Filipenses 1:27,28

Sam Houston, general e estadista texano, ficou conhecido por defender causas impopulares, mesmo que o custo fosse elevado. Numa época em que era impopular defender os índios americanos, ele foi a Washington como membro de uma delegação dos “Cherokees” para queixar-se ao governo das práticas corruptas dos agentes indigenistas. Opôs-se à escravatura numa época em que era impopular fazer isso. No dia 18 de março de 1861, foi deposto como governador de Estado porque se opunha à secessão e recusou-se a jurar lealdade à Confederação.

Duas semanas mais tarde, no discurso a uma multidão que clamava por seu sangue, Houston declarou: “Sempre tive como regra invariável na minha vida não formar nenhuma opinião ou dar veredicto sobre qualquer grande questão pública antes de ouvir e considerar cuidadosa e imparcialmente todas as evidências…, e, uma vez tendo assumido minha posição, nenhum temor da condenação popular me poderá induzir a modificá-la. Nunca permiti que o clamor, a paixão, o preconceito ou a egoísta ambição popular me induzissem a mudar uma opinião ou um veredicto que minha consciência e razão tenham formado e considerado justos. …

“A Vox Populi nem sempre é a voz de Deus, pois quando os demagogos e líderes políticos egoístas conseguem excitar o preconceito do público e silenciar a voz da razão, pode-se ouvir o clamor popular ‘Crucifica-O, crucifica-O!’ A Vox Populi torna-se então a voz do diabo.”

Essas palavras foram destemidas, mas observe que, antes de tomar uma posição conscienciosa, Houston procurava assegurar-se de que estava ao lado da justiça.

Defender o que é correto freqüentemente desperta oposição e perseguição. Hoje em dia é popular ser cristão, mas pode não continuar sendo assim. Para você e para mim vem a pergunta: “Estão certas as convicções de minha consciência? Estão em harmonia com a Palavra de Deus?” Se estiverem, apeguemo-nos a elas, seja qual for o preço.

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